Minha história de amor com a Casa da Táta tem algumas razões objetivas. Pra citar uma, fico com a qualidade da maioria dos bolos feitos ali. Mas há também muito de subjetividade na minha relação com aquele lugar.
Gosto do ambiente “fique à vontade, sinta-se em casa”. Cadeiras descombinadas, talheres diferentes distribuídos aleatoriamente pelas mesas. Jogos americanos montados com fotos de família, desenhos e bilhetinhos impagáveis escritos pelos filhos da Táta e do Álvaro (donos da casa). Boa música tocando nas caixas de som. Percebe-se que o casal tem apreço especial pela música – o que na minha cartilha conta muitos pontos; gosto de ter meus ouvidos bem tratados.
Quanto à cozinha, admito que nem tudo é digno de nota. Os pães, por exemplo, acho fracos. O PF do almoço tem dias que é muito bom; em outros, nem tanto. Em dia da carne assada com arroz, feijão, farofa e batatas coradas, compareço quando posso.
Há os bons pães de queijo e também a pamonha doce, que chega cremosa, uma delícia.
Há sobretudo os "bolos de avó": o de laranja e o formigueiro têm massa fofa e me lembram mesmo os que minha avó fazia, nos tempos em que ainda tinha disposição pros fogões. O fondant de chocolate é um dos meus favoritos. Uma boa fatia de qualquer deles é quase como um abraço.
Da Casa da Táta - Rua Prof. Manoel Ferreira 89 / lojas N-O
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